Polícia Militar garante segurança e cumpre papel social

Em Marília, 9º Batalhão da Polícia Militar do Interior desenvolve ações ostensivas, preventivas, de orientação e ainda mantém atendimento social em equoterapia

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O 9º BPM/I (Batalhão da Polícia Militar do Interior) em Marília, responsável pelos municípios da região num raio de 170 quilômetros e 25 cidades, é comandado atualmente pelo tenente coronel Mário Sérgio Nonato. Em entrevista exclusiva à Five, ele falou das ações realizadas pela corporação. Na gestão operacional, o trabalho é realizado em todas as cidades por meio do programa de radiopatrulhamento, que consiste no policiamento preventivo e atendimento de solicitações pelo telefone 190. Força Tática, Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas), cavalaria, canil, Ronda Escolar reforçam as ações preventivas, proporcionando que a região esteja entre as mais seguras para se viver.
Além do policiamento, a Polícia Militar ainda exerce ações de fiscalização de trânsito viário e pôde constatar que em Marília, ano passado, ocorreu o registro significativo de acidentes com vítimas, o que demandou a realização de atividades pontuais para a prevenção.

Para o cidadão, a Polícia Militar mantém o número 190 para denúncias ou pedidos de socorro

Com uma demanda de 886 ocorrências de trânsito até agosto, firmou-se uma parceria com órgãos municipais para implementar medidas que visam promover campanhas educativas e de orientação aos condutores e pedestres. A Polícia Militar, por sua vez, intensificou a presença nos locais de maior incidência de acidentes. Após o trabalho conjunto, o número de 122 acidentes em agosto caiu para 81 em setembro.

As perdas são constatadas no tempo de patrulhamento preventivo das viaturas, pois cada acidente gera cerca de quatro horas de ocorrência, e nos impostos pagos pelo cidadão, que têm os recursos aplicados no tratamento dos acidentados, mas que poderiam ser destinados para outras demandas sociais. Levantamento mostra que 95% dos acidentes envolvem motocicletas, acarretando ferimentos de leves a gravíssimos nas pernas, pés e cabeça. Os motivos são vários: embriaguez, falta de habilitação, habilitação vencida ou cassada, desrespeito à sinalização de trânsito, uso do aparelho celular enquanto dirige, manobras perigosas na condução de motocicletas e velocidade máxima acima da permitida para a via.

O trabalho também está sendo direcionado para orientar os profissionais que atuam na entrega de alimentos, pois muitos trafegam em alta velocidade, fazem ultrapassagens perigosas, violam as indicações dos semáforos e utilizam de forma inadequada ou não usam os equipamentos de segurança. Nesse caso, o papel da Polícia Militar é a conscientização. “Com o respeito às leis, todos ganham”, enfatiza Nonato.

Trabalho de prevenção com serviço de inteligência

O 9º Batalhão desenvolve um trabalho de inteligência policial mediante a análise diária das ocorrências atendidas pelas patrulhas. Em casos pontuais, ocorre o estudo da demanda e da incidência de fatos relacionados com a prática delituosa. Isso acarreta o direcionamento de outras viaturas para fazer frente às demandas que surgem, proporcionando assim a sensação de segurança para a população.

Trabalho é realizado em todas as cidades por meio do programa de radiopatrulhamento, que consiste no policiamento preventivo e atendimento de solicitações pelo 190

Embasada nos pilares polícia comunitária, promoção dos direitos humanos e gestão de excelência, a Polícia Militar direciona o efetivo para os locais em que há a necessidade de intensificação do policiamento, como região central da cidade, por ocasião do movimento no comércio, e de bairros novos, pelo aumento da população, a fim de inibir os furtos às residências.
Historicamente, os policiais que atuam em Marília residem no próprio município. Neste caso, há uma intensificação das ações preventivas, além do trabalho ostensivo, que se constitui na circulação dos policiais em diversos horários quando saem ou entram em serviço.

Com o efetivo fixado no 9º Batalhão, ocorre o cumprimento de turnos de 12 horas de trabalho diário. Mesmo na hora do descanso, se o policial se deparar com uma situação suspeita, ele entrará em contato com seus superiores relatando o fato para que a equipe em trabalho seja acionada. Para o cidadão, a Polícia Militar mantém o número 190 para denúncias ou pedidos de socorro.

Assistência à sociedade com a equoterapia

O Centro de Equoterapia instalado na sede do 9º Batalhão foi recentemente ampliado e inaugurada a unidade “Espaço Equoterapia 2º Tenente Luís Antônio Garé”, em 2 de outubro. O trabalho consiste em atender, por meio de encaminhamento da Prefeitura de Marília, Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e médicos, o paciente que necessita de tratamento. Este trabalho institucional teve início na cidade de São Paulo em 1989 e chegou à Marília em 2001, porém as instalações eram precárias. Em 2011, houve adequação do espaço para atender os pacientes e seus acompanhantes com sala de espera e banheiros.

Já no ano de 2018, concretizou-se o convênio com o Estado e o município. Mediante lei municipal, a Câmara autorizou a prefeitura a executar as obras de ampliação. Com a conclusão dos serviços, que incluíram acesso adequado para os pacientes iniciarem as atividades com o apoio dos cavalos, banheiros adaptados e salas de espera equipadas com televisão, leitos, escrivaninhas e brinquedos pedagógicos, as ações serão retomadas em 2020. Integram também as dependências uma área cercada, conhecida como picadeiro, onde ocorrem os atendimentos da equoterapia.
A equipe de atendimento consiste em policial que conduz o cavalo, fisioterapeutas e psicólogos voluntários, que fazem diagnóstico preciso dos casos com indicações de acordo com a possibilidade física e neurológica de cada paciente. Segundo Nonato, a fila de espera é de 70 pessoas e demanda um ano para atendimento de cada paciente. Há um projeto de ampliação de parcerias com outras instituições para reduzir o prazo de atendimento às pessoas que necessitam da equoterapia.

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