A arte de se defender

Com o número crescente de agressões contra a mulher, as artes marciais trazem um golpe certo para inibir os porcentuais nacionais deste tipo de violência

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Chutes, socos, pontapés e manobras… São recursos usados em artes marciais que podem sim, promover a autodefesa pessoal.

Mas, além de serem consideradas esporte, as artes marciais têm como finalidade aprimorar o posicionamento com golpes certeiros para os que não que encarar só um tatame. Porém, vão muito além do combate corporal, elas desenvolvem disciplinas, competições e filosofias, dentre outras qualidades.

A arte marcial é uma luta armada que define o estilo de combate, sem uso de arma de fogo ou arma branca. Os inúmeros tipos são caracterizados por seus locais, épocas, filosofias que a regem com pensamentos das civilizações de origem. O seu principal objetivo é neutralizar o adversário de forma rápida e precisa com o uso de regras, técnicas, desenvolvimento físico, mental e acredite… Espiritual, também. 

Navia Tanaka – Faixa preta em taekwondo, faixa azul em jiu-jitsu graduada na amarela e branca em muay thai

A professora Navia Tanaka, faixa preta em taekwondo é treinadora de alunos de 5 a 40 anos, mas, segundo ela,  todos estão à procura de uma qualidade de vida aliada ao bem estar físico. Porém, Tanaka dá laboratórios para mulheres que veem as artes marciais como arma de defesa.   

Vista como defesa pessoal, ela promove a autonomia de se defender em qualquer situação, independente do gênero e da idade. Os golpes são diretos e objetivos em direção a pontos vitais do agressor. Para a professora a previsão é de até dois anos para que a pessoa esteja apta para se defendem, afirma ela, ”Depende do ritmo de cada um”. 

Marco Vinicius Depisol encena golpe com Navia Tanaka

Com o número alarmante de violência doméstica, assaltos, estupros e brigas desencadeados pelos mais variados motivos, o que antes era “coisa de homem”, agora já não é mais. A arte vem ganhando adeptas no Brasil, desafiando homens e o tabu da sociedade com golpes no preconceito. Mulher também pode.

Segundo o Instituto de Pesquisa DataSenado em parceria com o Observatório da Mulher, as agressões praticadas por ex companheiros aumentaram 284% de 2011 para 2019. Os dados são da 8ª. edição da Pesquisa Nacional sobre Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

É necessário lembrar que toda reação a uma abordagem deve ser cuidadosamente analisada, supondo que o agressor possa portar arma de fogo ou faca, por exemplo. 

Muay Thai –origem tailandesa
Aperfeiçoa socos, chutes, joelhadas, caneladas e cotoveladas , trabalhando a força física, agilidade e flexibilidade. Usado para afugentar o agressor.

Taekwondo – origem coreana
Uso das pernas, contribuindo para a força, agilidade, equilíbrio e concentração.

Jiu-Jitsu – origem japonesa
Golpes em forma de alavanca, pressões e torções para derrubar e dominar o agressor são dominantes. É utilizado para neutralizar o agressor.

Simulação de ataque da professora Navia Tanaka e seu aluno Cauã Tetsuo

Karatê –origem japonesa
Socos, pontapés, golpes de joelho, cotoveladas e técnicas de mão aberta atingindo o agressor.

Aikidô – origem japonesa
São usadas técnicas de projeção ou torções de articulações com domínio de força possível para neutralizam o agressor, aproveitando sua própria energia com um mínimo de força física. É usada para autodefesa, mesmo quando sofre um golpe do agressor.

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