SEU AMIGO DE TRABALHO PODE SER UM ROBÔ!

Com a Revolução 4.0, a economia, a política e a sociedade passam por transformações que tendem a mudar o cenário mundial

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Novos tempos… Nova era.

Há muitos historiadores considerando que já estamos passando por uma nova era. Mas, antes de falarmos do futuro, faremos uma remissiva ao passado.

Tivemos a Revolução Industrial que aconteceu entre os séculos XIII e XIX, quando o trabalho dos assalariados foi substituído em grande parte por máquinas mecanizadas, na Inglaterra, tornando-se com o tempo aplicável em todos os países.

O ferro, carvão e vapor são precursores de uma nova fase… Aço, eletricidade e petróleo que caracterizam a chamada Segunda Revolução Industrial, entre 1850 e 1870. A partir daí o vento já não movia os moinhos, a eletricidade ganhava os holofotes dos industriais, o petróleo era coadjuvante na história e o aço fortalecia as vias férreas para transporte de carga.

Já após a Segunda Guerra Mundial se estendendo até 1950, a Terceira Revolução industrial vem para conectar o mundo aos computadores com a possibilidade de usar energia nuclear do átomo, para alguns estudiosos.  Para outros, o advento aconteceu em 1970 com a descoberta da robótica usada na linha de montagem e, ainda, tem os que defendem que foi em 1990 que ela se deu, com o uso de computador pessoal e internet.  

A Internet das Coisas (IoT) é uma rede de dispositivos (coisas) conectados à Internet. Os Sistemas Ciber-Físicos, ou seja a fusão entre os mundos físico e digital acontece através do uso da RFID (Identificação por Radiofrequência)  e da RSSF (Rede de Sensores sem Fio)

Mais uma Revolução vem para romper abruptamente usos e conceitos, e remexendo a política, a economia e a sociedade. Trata-se da 4ª Revolução Industrial, chamada de Transformação Digital onde a IoT (Internet of Things), ou seja, Internet das Coisas é a estrela principal. 

Mas o que é a Internet das Coisas???

A Internet das Coisas (IoT) é uma rede de dispositivos (coisas) conectados à Internet. Os Sistemas Ciber-Físicos, ou seja a fusão entre os mundos físico e digital acontece através do uso da RFID (Identificação por Radiofrequência)  e da RSSF (Rede de Sensores sem Fio) desenvolvido pelo Laboratório de Auto-ID do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em 1999.

Estes dispositivos são utilizados em aplicações residenciais e edifícios inteligentes, Wearables, cidades inteligentes, energia inteligente, indústria inteligente, veículos conectados, saúde conectada, varejo inteligente, logística e transporte inteligentes, cadeia de fornecimento inteligente, agricultura inteligente, dentre outras, tratando-se da forma mais conceituada da Revolução 4.0, a chamada 4ª Revolução Industrial. 

A Internet das Coisas (IoT) é uma rede de dispositivos (coisas) conectados à Internet

Andróide: O meu amigo de trabalho

Já na era da robótica, os androides são amigos de trabalho comuns.

Com a Revolução 4.0 – a estimativa de crescimento de robôs interligados em redes é ainda maior. Com app (aplicativos) que se conversam entre si, capazes de ligarem um para o outro marcando, por exemplo, uma reunião ou, máquinas que se interligam com inteligência artificial, o que esperar do mercado de trabalho?

Para o prof. Dr. Edwin Avolio, engenheiro eletricista, a transformação digital é uma jornada para criar novos modelos de negócios, novos modelos operacionais e desenvolver a experiência do cliente que deverá ser acompanhada de uma mudança cultural, focada na inovação. E, ainda, segundo ele, “a estimativa é que em 2030, cerca de 75 a 375 milhões de pessoas no mundo todo, precisarão mudar de ocupação profissional, pois muitos dos postos de trabalho atuais deixarão de existir, outros serão transformados e outros novos postos serão criados. Cinquenta por cento das atividades dos postos de trabalho atuais podem ser automatizadas imediatamente”, razão pela qual as universidades e faculdades já estão se mobilizando para mudanças em suas grades curriculares.

No campo profissional a Internet das Coisas abre brechas para responsáveis pelo desenvolvimento e implantação de projetos de transformação digital com o objetivo de criar soluções, aplicações e transformar os negócios das empresas. No entanto, Avolio enfatiza que o profissional deve procurar se qualificar para continuar nas empresas ou para buscar novas oportunidades. Observa ele, ainda, que “a criatividade vai ser tão valiosa, como nunca foi”, assim como citou outras habilidades e competências indispensáveis na nova era, como resolução de problemas complexos, pensamento crítico, habilidade em gerenciar pessoas, facilidade de trabalho em equipe e inteligência emocional, entre outras.

Robôs na Ficção

Lembra-se dos filmes de ficção em que os robôs tinham vontades próprias?  Vamos buscar na memória, alguns deles, porque temos inúmeros títulos… 

“a estimativa é que em 2030, cerca de 75 a 375 milhões de pessoas no mundo todo, precisarão de mudar de ocupação profissional, pois muitos dos postos de trabalho atuais, deixarão de existir, outros serão transformados e outros novos postos serão criados. Cinquenta por cento das atividades dos postos de trabalho atuais podem ser automatizadas imediatamente”

Blad Runner- O Caçador de Andróides, Wall-E e muitos outros, que se infiltravam em nossa mente como se fossem algo muito distante de acontecer ou até impossíveis de serem reais. Tem ainda o robô Zariquim, protagonista da novela Global “Morde & Assopra”(2011), que contracenava com os atores, dando conselhos em uma amizade sobrenatural, acontecida na região de Marília com enredo que envolvia os dinossauros com  tecnologia robótica . Zariquim foi criado por autor Walcyr Carrasco após conhecer o robô Nao – um adróide desenvolvido para fazer companhia às crianças diabéticas em hospitais e que tinha como função cuidar do bem estar e emocional dos pacientes. Pois bem, o robô Nao foi desenvolvido pela empresa francesa Aldebaran Robotics em parceria com a pesquisadora Lola Cañamero, da Universidade de Heltfordshire, na Inglaterra que afirmaram na época, não ser o primeiro robô a expressar emoções. 

Quem diria que essa era ia chegar tão cedo?

Enfim, a era digital não veio a cavalo, nem a vapor… Veio tão rápida como a velocidade da luz!

● Prof. Dr. Edwin Avolio, engenheiro eletricista.

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