Hérnia de disco e treinamento físico

A hérnia de disco é caracterizada por uma desordem músculo esquelética causada por ruptura de anel fibroso com subsequente deslocamento da massa central do disco nos espaços intervertebrais, comumente no dorso ou dorso lateral do disco.

Compartilhe:

Estima-se que de 2% a 3% da população mundial seja portadora deste processo patológico, sendo que o dobro dos homens é mais acometido que as mulheres acima de 35 anos. Porém, adolescente e raramente crianças podem apresentar a deficiência.

Apesar de ser considerada uma patologia extremamente comum, os seus portadores sofrem com dores fortes causando vários graus de inabilidade, sendo necessário, muitas vezes, fazer uso de remédios, para curar a crise mais crítica, aliados ao repouso absoluto até a redução do processo inflamatório.

Fatores como causas ambientais, como a prática de carregar pesos, o tabagismo e dirigir, além do processo de envelhecimento natural, o mau hábito de posturas, desequilíbrios musculares e possivelmente herança genética desencadeiam a doença.

Sob a orientação especializada de um médico será traçado um tratamento adequado, que pode ser mais invasivo, como uma cirurgia, até tratamentos como acupuntura, crioterapia, uso de cintos e coletes, tração, prescrição de analgésicos e anti-inflamatórios e programa de atividade física.

Dentro da terapia conservadora, como é o caso, dentre outras, do exercício físico, os objetivos são de alívio de dor, aumento da capacidade funcional e o retardamento da progressão da doença.

A atividade física deve ser ministrada por profissional da área, levando em consideração a análise severa da patologia do paciente para que sejam ministrados exercícios compatíveis ao quadro de anomalia e com acompanhamento de treino com o preparador físico, evitando que os exercícios sejam feitos inadequadamente.

O fortalecimento muscular proporcionado pelo treinamento tem como objetivos alinhar a postura e fortalecer a musculação, a fim de espaçar e amenizar o tempo das crises e aumentar o mobilidade do paciente.

  • Rodrigo Costa – Personal trainner especialista em treinamento físico; Pós-graduando em Fisiologia
    Cref: 113770-G/SP

Compartilhe:

Deixe seu comentário

Noticias Relacionadas